Para abrir ainda mais os horizontes e aumentar o repertório cultural dos estudantes sobre inclusão, os mediadores trouxeram no quinto encontro do projeto, algumas referências culturais para serem discutidas e conversadas.

A primeira das referências, foi um pedaço do filme “O extraordinário”, que inclusive alguns dos estudantes já haviam assistido. No filme, o garoto Auggie nasceu com uma deformidade no rosto e por isso tem uma dificuldade maior de fazer amigos e frequentar a escola.

Já a segunda referência foi um pedaço da série “Atypical”, que conta sobre a vida e as relações do Sam, um menino com autismo.

A terceira referência apresentada no encontro foi um trecho do livro infantil “A menina que pensava por meio de imagens”, que conta a história da cientista com autismo Temple Grandin.

A quarta referência foi o curta “Cuerdas”, que mostra a relação e a interação de uma estudante com uma criança com paralisia cerebral durante o recreio da escola.

Depois de refletirem individualmente sobre cada um dos repertórios culturais apresentados, os estudantes puderam compartilhar com o grupo o que mais chamou a atenção de cada um naquelas referências. Foram compartilhadas muitas observações importantes e sensíveis sobre cada uma das histórias ali contadas, mas o que mais foi levantado foi sobre como em algumas situações é difícil para a pessoa com deficiência criar alguma relação verdadeira, já que sempre são pré-julgadas como incapazes pelas outras pessoas.

Depois da partilha das reflexões, para concluir, os mediadores trouxeram mais algumas referências. Entre elas um pedaço do filme “Hoje eu quero voltar sozinho”, que conta a história de um garoto com deficiência visual; um perfil de instagram de uma menina com TDAH e autismo em que ela conta sobre sua vida na escola e por último, um vídeo chamado “Querido Professor”, que é uma carta aberta de alguns estudantes com deficiência para seus professores.

Para finalizar as reflexões do encontro, os mediadores questionaram os estudantes sobre de que forma essas referências poderiam ajudá-los na realização das respectivas ações. De maneira geral, os estudantes ficaram muito mais sensibilizados e abriram portas à criatividade ao incluírem muitos temas a serem discutidos e provocados durante as futuras e almejadas ações.

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