Após discussões, reflexões, trocas e aprendizados nos encontros anteriores, chegou o momento em que os estudantes puderam finalmente se reunir com seus colegas para pensar qual poderia ser a ação que gostariam de realizar nas suas respectivas escolas, em prol de uma educação e um ambiente mais inclusivo.
Antes de exporem suas ideias ao resto dos colegas de escola, houve uma reflexão sobre o que seria a escola ideal para cada um, a partir disso puderam pensar no que poderia ser feito que ajudasse as escolas caminharem nessa direção. Além disso, a proposta de se imaginar sendo entrevistado um ano após a ação acontecer, também ajudou a estimular a criatividade: nessa sensibilização os estudantes deveriam pensar nas supostas dificuldades, conquistas e efeitos das ações.
Surgiram muitas ideias! E muitas ideias incríveis e sensíveis, aliás. Aos poucos cada grupo foi podando esse brainstorming de criatividade e pensando qual proposta de ação se encaixaria e funcionaria melhor na sua escola. Para decidirem, levaram em conta muitas coisas: pensaram no efeito da ação, no objetivo, no perfil dos demais estudantes da escola e etc, mas o mais importante e que não podiam perder de vista é que, apesar de terem o apoio dos mediadores do projeto e da coordenação das escolas, a ação deveria ser algo que eles mesmos conseguissem planejar e realizar.
Para deixar o caminho um pouco mais claro e organizado, os mediadores criaram uma tabela em que os estudantes puderam registrar cada detalhe e passo da futura ação. Como um plano, a tabela deveria conter a resposta para tais perguntas norteadoras: Qual é o problema? Qual o objetivo? Qual é a ação em si? Quais são as etapas? Qual a data, o horário e o local da ação?
A tabela ajudou os estudantes a se organizarem com o planejamento das ações durante o restante dos encontros e também no dia tão esperado da própria ação!